terça-feira, 23 de abril de 2013

Aplicar significa pôr em prática, empregar, utilizar. A pesquisa de natureza aplicada tem a finalidade de resolver problemas, situações, necessidades concretas e imediatas (Appolinario, 2004). Na maioria dos casos, as pesquisas aplicadas exigem e partem de estudos teóricos.

De acordo com Barros e Lehfeld (2000), a pesquisa aplicada tem como motivação a necessidade de produzir conhecimento para aplicação de seus resultados, com o objetivo de contribuir para fins práticos, visando à solução de problemas em longo ou em curto prazo.
A Pesquisa Aplicada tem como motivação a necessidade de produzir conhecimento com o objetivo de contribuir para fins práticos procurando-se a solução de problemas da realidade em longo ou em curto prazo.
Uma pesquisa é classificada como Aplicada, quando, segundo a definição de Vergara (2007), é motivada pela necessidade de se resolver problemas concretos, ao contrário da pesquisa pura cuja principal motivação é a curiosidade intelectual do pesquisador.

Enquanto, na Pesquisa Pura/Básica, objetiva-se saber o porquê de algo, na Pesquisa Aplicada o foco está em se saber como se resolve uma situação específica da realidade. Um exemplo esclarece bem a diferença entre ambas as pesquisas. A mecânica quântica foi criada com base em um conceito desenvolvido pelo cientista alemão Max Planck, quando ele pensava em como na Alemanha poderiam ser produzidas lâmpadas incandescentes tão eficientes e duráveis quanto as importadas da Inglaterra e dos Estados Unidos da América.

O cientista (pesquisa básica) nunca resolveu o problema das lâmpadas, que foi resolvido por outras pessoas (pesquisa aplicada).

As pesquisas aplicadas dependem de dados que podem ser coletados de formas diferenciadas, tais como pesquisas em laboratórios, pesquisa de campo, entrevistas, gravações em áudio e/ou vídeo, diários, questionários, formulários, análise de documentos, etc. (NUNAN, 1997).
A prática de pesquisas de natureza aplicada, nos mais diversos campos do saber, pode ser motivada com objetivos os mais variados:
(a) Buscar respostas e resoluções para os problemas; (b) Formular teorias; (c) Testar teorias; (d) Produzir conhecimentos; (e) Caracterizar um contexto ou uma população; (f) Mensurar fenômenos; (g) Identificar probabilidades; (h) Observar e descrever comportamentos; (i) Explorar um aspecto pouco conhecido; (j) Determinar condições de fenômenos; (k) Estabelecer classificações.
(GIL, 2002; MAGALHÃES, 2005; MARKONI & LAKATOS, 2000; MEKSENAS, 2002; NUNAN, 1997; RICHARDSON, 2007)

REFERÊNCIAS
APPOLINÁRIO, F. Dicionário de metodologia científica: um guia para a produção do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2004.

BARROS, A. J. S. e LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de Metodologia: um guia para a iniciação científica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2000.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

LÜDKE, M ; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 2001.
MAGALHÃES, G. Introdução à metodologia da pesquisa: caminhos da ciência e tecnologia. São Paulo: Ática, 2005.

MARCONI, M. A. & LAKATOS, E. M. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2000.
MEKSENAS, P. Pesquisa social e ação pedagógica: conceitos, métodos e práticas. São Paulo: Loyola, 2002.
Pesquisa social e ação pedagógica: conceitos, métodos e práticas. São Paulo, 2002.


NUNAN, D. Resarch methods in language learning. Cambridge: Cambridge University Press, 1997.
RICHERDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atals, 2007.

http://www.recantodasletras.com.br/artigos/2377521

 




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